Candidatura palestina na ONU afeta processo de paz, dizem Estados Unidos
Para EUA, medida dificulta reinício das negociações com Israel.
A tentativa palestina de mudar seu status na Organização das Nações Unidas (ONU) para ser considerado um país soberano poderá colocar em perigo o processo de paz com Israel e dificultar a retomada das conversações para uma solução de dois Estados, disseram os Estados Unidos nesta segunda-feira (15).
Depois de não ter conseguido obter o reconhecimento de Estado pleno na ONU no ano passado, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse em setembro que buscará uma mudança de status menos ambiciosa no organismo mundial para se tornar um "Estado não membro", assim como o Vaticano.
O presidente da Assembleia Geral da ONU, Vuk Jeremic, já disse que a questão provavelmente será debatida em meados de novembro, depois da eleição norte-americana. O governo dos EUA argumenta que um Estado palestino pode ser criado apenas por meio de conversas diretas.
"Ações unilaterais, incluindo as iniciativas para conceder aos palestinos o status de Estado observador não membro nas Nações Unidas apenas colocariam em perigo o processo de paz e complicariam os esforços para levar as partes de volta às negociações diretas", disse a embaixadora norte-americana na ONU, Susan Rice, ao Conselho de Segurança da ONU durante um debate sobre a situação no Oriente Médio.
Desde 2010 não há nenhuma conversação direta entre os palestinos e Israel sobre a paz. Naquele ano, os palestinos se recusaram a retomar as negociações sem que o governo israelense suspendesse antes as obras de assentamento na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém oriental.
"Quaisquer esforços para usar os fóruns internacionais para prejulgar questões de status final que podem ser resolvidas apenas diretamente pelas partes não melhorarão o cotidiano dos palestinos nem estimularão a confiança essencial para avançar rumo a uma solução de dois Estados", disse Rice.
O status atual dos palestinos na ONU é de "entidade observadora". Se Abbas vencer, isso poderia mudar para "Estado observador".
Depois de não ter conseguido obter o reconhecimento de Estado pleno na ONU no ano passado, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse em setembro que buscará uma mudança de status menos ambiciosa no organismo mundial para se tornar um "Estado não membro", assim como o Vaticano.
O presidente da Assembleia Geral da ONU, Vuk Jeremic, já disse que a questão provavelmente será debatida em meados de novembro, depois da eleição norte-americana. O governo dos EUA argumenta que um Estado palestino pode ser criado apenas por meio de conversas diretas.
"Ações unilaterais, incluindo as iniciativas para conceder aos palestinos o status de Estado observador não membro nas Nações Unidas apenas colocariam em perigo o processo de paz e complicariam os esforços para levar as partes de volta às negociações diretas", disse a embaixadora norte-americana na ONU, Susan Rice, ao Conselho de Segurança da ONU durante um debate sobre a situação no Oriente Médio.
Desde 2010 não há nenhuma conversação direta entre os palestinos e Israel sobre a paz. Naquele ano, os palestinos se recusaram a retomar as negociações sem que o governo israelense suspendesse antes as obras de assentamento na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém oriental.
"Quaisquer esforços para usar os fóruns internacionais para prejulgar questões de status final que podem ser resolvidas apenas diretamente pelas partes não melhorarão o cotidiano dos palestinos nem estimularão a confiança essencial para avançar rumo a uma solução de dois Estados", disse Rice.
O status atual dos palestinos na ONU é de "entidade observadora". Se Abbas vencer, isso poderia mudar para "Estado observador".
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