Abraham Weintraub diz que MEC está aberto ao diálogo com reitores
O ministro foi convocado a participar de sessão plenária na Câmara dos Deputados, por 307 votos a 82, para justificar o contingenciamento de 30% no orçamento das universidades e institutos federais.
Durante sessão plenária na Câmara dos Deputados realizada na manhã dessa quarta-feira, 15 de maio, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que está disposto a conversar com todos os parlamentares e reitores das universidades sobre os recentes bloqueios nas verbas públicas para a educação superior.
“O que a gente pede: venham ao MEC, mostrem os números. Se a gente não chegar a um acordo, a gente abre as planilhas, vê as contas. A gente vem ao Congresso. A transparência é o principal objetivo dessa gestão”, disse Abraham.
- Foto: Agência Brasil
O ministro Abraham Weintraub foi convocado a participar de sessão plenária na Câmara dos Deputados.
O ministro seria ouvido na Comissão de Educação da Câmara, no entanto, por 307 votos a 82, os deputados convocaram Weintraub a comparecer à Comissão Geral, que aconteceu no plenário da Casa, para justificar o contingenciamento de 30% no orçamento das universidades e institutos federais.
Ele informou ainda que as portas do ministério também estão abertas para a oposição e pediu uma “abordagem racional”. “A gente só pede uma abordagem racional, baseada em números. Pode ser parlamentar da oposição, já recebi vários. Vem com o reitor e a gente vai analisar. Os reitores que têm vindo têm saído muito satisfeitos do MEC”, disse na sessão, que teve momentos de discussões entre parlamentares da base do governo e da oposição.
“Já recebemos 50 reitores para conversar. O dinheiro é do povo, tem que ser explicado sim. Se a universidade está com dificuldade, eu me disponho a vir aqui”, afirmou. Ele reafirmou que o governo está “apenas apertando um pouco o cinto” para cumprir a lei do teto dos gastos públicos, aprovada pelo Congresso em 2016, durante o governo de Michel Temer. “Não dá para cumprir a lei feita por esta casa se a gente não contingenciar”, completou.
Protestos
Durante a sessão com o ministro na Câmara, em diversas cidades brasileiras, estudantes, trabalhadores da educação e sindicalistas se mobilizavam em protestos contra o bloqueio de verbas das universidades públicas e de institutos federais. Convocados por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os atos também criticaram a possibilidade de extinção da vinculação constitucional que assegura recursos para o setor e a proposta de reforma da Previdência.
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