Vendas no comércio varejista recuam 0,8% no mês de julho, aponta IBGE
O gerente de pesquisa, Cristiano Santos, afirma que a terceira queda seguida após meses de alta, mostra a retomada da trajetória irregular observada desde o período mais grave da pandemia de covid-19.
Nesta quarta-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Mensal de Comércio, apontando que o volume de vendas do comércio varejista no Brasil, recuou 0,8% em julho, comparado com o mês de junho, registrando o terceiro mês consecutivo de taxa negativa.
De acordo com os dados, o comércio varejista ampliado com atividades de veículos, motos, partes e peças de material de construção, o volume de vendas em julho caiu de 0,7%, na comparação com o mês anterior e 6,8% com julho do ano passado.

O gerente de pesquisa, Cristiano Santos, afirma que a terceira queda seguida após meses de alta, mostra a retomada da trajetória irregular observada desde o período mais grave da pandemia de covid-19. “O setor repete a trajetória que bem acontecendo desde março de 2020, com alta volatilidade”, disse.
Ainda de acordo com os dados, abril foi o último mês com crescimento. Nos meses de maio, junho e julho, acumularam recuo de 2,7%. Por esses resultados, o setor se encontra no mesmo nível do período pré-pandemia, fevereiro de 2020, com variação de 0,5%.
Atividades
Segundo a pesquisa, o resultado negativo no mês de julho, apresentou queda em 9 de 10 atividades pesquisadas, contando com o varejo ampliado. Tecidos, vestuários e calçados tiveram o maior recuo com -17,1%.
“Algumas das grandes cadeias comerciais apresentaram redução na receita, sobretudo na parte de calçados. Além disso, pode haver escolhas do consumidor, considerando a redução da capacidade do consumo atual”, afirmou Cristiano Santos.
Conforme o IBGE, as outras quedas foram: móveis e eletrodomésticos (-3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%) e outros artigos de uso pessoal e domésticos (0,5%). Somente atividade de combustíveis e lubrificantes (12,2%), mostrou aumento.
Ainda segundo com a pesquisa, na comparação com julho do ano passado, o comércio varejista caiu 5,2%. As taxas negativas foram registradas em sete das 10 atividades catalogadas. Os destaques foram para: artigos de uso pessoal e doméstico (-28,7%), tecidos, vestuário e calçados (-16,2%) e móveis eletrodomésticos (-14,6%). Outras atividades tiveram queda como: equipamentos e material para o escritório informática e comunicação (-0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).
Com informações Agência Brasil
IBGE
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
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