Endividamento cai pelo segundo mês seguido, diz pesquisa
O levantamento aponta que o índice de endividamento recuou de 78,1% para 77,4%, sendo o menor desde junho de 2022.
A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou nesta terça-feira (05), divulgou que o nível de endividamento das famílias brasileiras caiu em agosto pelo segundo mês consecutivo. Porém, a proporção de pessoas com dívidas atrasadas e das que afirmam que não conseguirão quitar os atrasos cresceu.
O levantamento aponta que o índice de endividamento recuou de 78,1% para 77,4%, sendo o menor desde junho de 2022. Nos últimos 12 meses, a redução é de 1,6 ponto percentual.
Dados destacaram que é considerada endividada a pessoa que tem compromissos a vencer, ou seja, não necessariamente conta já atrasada. As modalidades de dívidas pesquisadas são cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado, prestação de carro e de casa.
A economista responsável pela Peic, Iziz Ferreira, afirma que dois pontos contribuem para essa redução. “Um contexto mais benigno de inflação mais baixa em comparação com o ano passado e um mercado de trabalho resiliente, absorvendo pessoas de menor grau de instrução. Isso tem levado as pessoas a terem uma folga no orçamento e um volume menor delas nucas o crédito como meio para consumo de bens e serviços”.
Contas atrasadas
A economista avalia que por um lado caiu a proporção de endividados, por oro, cresceu a dos inadimplentes, ou seja, pessoas com contas atrasadas. Essa marca chegou em agosto a 30%, igualando o resultado de dezembro de 2022.
“Estamos falando de um consumidor que tem dois, três cartões de crédito e um crédito pessoal ou consignado, um financiamento. Com mais modalidades de dívida, está difícil de esse consumidor pagar todas dentro do prazo de vencimento”, disse Ferreira.
Cartão de Crédito
De acordo com a CNC, o cartão de crédito é o vilão do orçamento das famílias brasileiras de foram disparada. A proporção de consumidores endividados com o cartão é de 85,5%. Em seguida, as principais modalidades de dívidas são os carnês (17,1%), crédito pessoal (9,2%), e os financiamentos de carro (7,9%) e vasa (7,5%).
Segundo a Peic, o tempo médio de comprometimento com dívidas é de 6,9 meses. O tempo médio de pagamento em atraso é de 63 dias. A parcelas da renda comprometida com dívida é 29,9%.
Com informações da Agência Brasil.
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