Sintetro diz que ainda não existe acordo para acabar a greve
O presidente do Sintetro, Ajuri Dias, informou que devido a não haver um consenso entre os profissionais e os empresários do setor, a categoria não tem previsão para retomar as atividades.
Iniciada no mês de maio, a greve dos motoristas e cobradores do transporte público de Teresina já dura 77 dias. Os profissionais da categoria reivindicam pagamento integral dos salários, assim como a manutenção do ticket alimentação e do plano de saúde.
No último dia 8 de julho, por decisão da desembargadora Liana Chaib, do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, o transporte coletivo foi retomado parcialmente na capital, com 70% da frota rodando nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 19h) e 30% nos demais horários.
- Foto: Luis Marcos/ Viagora
Apesar do retorno parcial, motoristas e cobradores mantém greve em Teresina.
Em entrevista ao Viagora, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Piauí (Sintetro), Ajuri Dias, informou que a categoria não tem previsão de retomar as atividades na totalidade, devido a não haver um consenso entre os profissionais e os empresários do setor.
“A última vez que a gente tentou com o Setut, não teve nenhum avanço na negociação coletiva. O sindicato sempre esteve aberto a conversar, se o Setut nos procurar, a gente conversa, mas até o momento não temos nenhuma novidade com relação ao retorno ao trabalho”, comentou.
O presidente afirmou que a última tentativa de negociação com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) ocorreu há mais de um mês.
“Fizemos uma videoconferência com o Ministério Público do Trabalho e as duas entidades. A questão é que a proposta deles é a suspensão do ticket e redução dos salários, aí fica ruim. A gente recebia esse valor em janeiro e fevereiro e aí eles querem suspender nesses dois meses e em agosto e setembro. Não tem como a gente trabalhar sem plano de saúde, sem uma perspectiva do ticket alimentação. Já temos esses benefícios há mais de 15 anos. A gente acredita que não tem como voltar nesse tipo de situação”, declarou.
Ajuri Dias contou ainda que a categoria já entrou com pedido de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho para decidir o futuro da greve. “Na verdade, a gente já encaminhou [à Justiça] o pedido de dissídio coletivo, estamos esperando só a data do julgamento”, finalizou.
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