“A convivência promíscua com a PMT acabou”, diz Robert sobre Setut
O vice-prefeito de Teresina criticou as empresas do setor de transporte coletivo e defendeu a municipalização como solução para greve.
Na última segunda-feira (8), a greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina completou um mês, ainda sem previsão para acabar.
Os profissionais da categoria reivindicam o pagamento integral dos salários e de benefícios como plano de saúde e ticket alimentação.
Já os empresários do setor alegam que, devido à pandemia, o número de passageiros que utilizam o transporte público diminuiu drasticamente, e que a receita gerada não seria suficiente para custear a folha de pagamento dos funcionários. As empresas, representadas pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut), afirmam ainda que, com a decisão da Prefeitura de Teresina de manter o valor da passagem em R$ 4,00 e com todas as gratuidades oferecidas no sistema, a situação financeira se agravou.
- Foto: Luís Marcos/Viagora
Vice-prefeito de Teresina, Robert Rios (PSB).
O vice-prefeito e secretário municipal de Finanças, Robert Rios (PSB), afirmou, em entrevista ao Viagora, que a relação das empresas do setor do transporte coletivo com a PMT chegou a ser “promíscua” na gestão anterior, mas que isso acabou no momento que a nova gestão assumiu o Palácio da Cidade.
“A questão do transporte é um problema entre as empresas, empresários e os trabalhadores. Nós não somos parte, nós temos interesse no nome do povo de Teresina. [...] O que acontece é que a prefeitura não deve nada a empresário, eles ao longo do tempo tiveram essa convivência quase promíscua com a Prefeitura de Teresina, e essa convivência promíscua acabou. Não temos nenhuma dívida com empresas”, declarou o vice-prefeito.
Para Robert, em vez de as empresas receberem recursos do Poder Público, a melhor solução é municipalizar o serviço de transporte coletivo.
“Nós não podemos simplesmente pegar o dinheiro da prefeitura e entregar para as empresas. Nós vamos bancar as empresas? Assim é melhor municipalizar, já que se nós vamos bancar, elas são do município. Não precisamos do empresário. O município pegar seu dinheiro e dar para o empresário, eu não vejo lógica nisso”, completou.
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