Piauiense Esperança Garcia é reconhecida como 1ª Advogada do Brasil
A piauiense lutou pelo Direito desde cedo, quando escreveu uma petição no dia 6 de setembro de 1770, ao Governador da Capitania de São José do Piauí, denunciando aos maus-tratos que sofria.
Na manhã dessa sexta-feira (25), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), reconheceu a piauiense Esperança Garcia, como a “Primeira Advogada do Brasil”. Na solenidade também foi aprovada a construção do busto da advogada no átrio do prédio sede. A aprovação aconteceu na abertura da última Sessão Ordinária do ano OAB – Secção Piauí, em Teresina.
Estavam presentes os Conselheiros Federais pelo Piauí, Shaymmon Moura, Carlos Júnior e Isabella Paranaguá, além da Presidente da Comissão Nacional da Promoção da Igualdade e primeira Conselheira da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Cristiane Damasceno e a ex-presidente, Daniela Borges.
A Conselheira Federal da OAB-PI, Élida Fabrícia, destacou a importância do momento. “Ela foi uma mulher negra escravizada, submetida a diversas agruras advindas de sua condição vulnerável. Mas nada disso a deteve na busca de seus ideais. Essa luta começou há muitos anos no Piauí, quando em 2017 conseguimos o reconhecimento na Seccional. Agora, o reconhecimento vem da OAB Nacional, em uma verdadeira reparação histórica dos prejuízos que a Advocacia negra e feminina já sofreu”, disse.
Élida Fabrícia afirmou que sente orgulho de presenciar o reconhecimento de Esperança Garcia pelo CFOAB. “Como mulher e Conselheira Federal, não consigo mensurar a emoção desse momento. Não contenho as lágrimas, afinal Esperança é exemplo, não somente para a Advocacia de todo o Brasil, mas também para todas as mulheres que saem de casa todos os dias em busca de suas realizações e conquistas. Ela nos inspira a estarmos sempre em processo de superação”, destacou a conselheira.
Esperança Garcia
A piauiense lutou pelo Direito desde cedo, quando escreveu uma petição no dia 6 de setembro de 1770, ao Governador da Capitania de São José do Piauí, denunciando aos maus-tratos que sofria com sua família, tendo sido separada do seu marido e impedida de batizar os filhos. A carta foi considerada o primeiro Habeas Corpus feito por uma mulher e o documento foi encontrado em 1979 no arquivo público do Piauí. Esperança Garcia escreveu a carta para o governador, quando tinha 19 anos.
Em 1878, oito anos após a carta, um documento com a relação de escravizados da fazenda em que vivia, menciona o casal “Esperança e Ignácio”, ela com 27 anos e ele com 57. Esperança Garcia é um sinônimo de luta contra o racismo, pela igualdade de gênero, raça e classe social no Brasil.
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