Teresina chega ao 16º dia de greve sem ônibus coletivo
Segundo a trabalhadora do lar, Núbia Cristina, para ela a greve está sendo bem difícil, pois ela depende do transporte coletivo.
Nesta terça-feira (05) a greve dos motoristas e cobradores do transporte público completa dezesseis dias, apesar da ordem judicial assinada pelo Juiz João Gabriel Furtado, da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, que determinou às empresas do transporte garantam a circulação de parte da frota dos ônibus durante a greve, a população continua sem ônibus.
O Viagora foi às ruas e conversou com os usuários do transporte público para ouvir como isso está afetando a rotina de quem depende dos ônibus.
Segundo a trabalhadora do lar, Núbia Cristina, para ela a greve está sendo bem difícil, pois ela depende do transporte coletivo para trabalhar e tem que tirar R$ 20,00 do bolso, para quem recebe um salário mínimo é complicado.
“Com essa greve está sendo bem difícil, porque uma situação dessa é complicado pra gente que depende de ônibus para ir todo dia trabalhar. A gente tem que tirar R$ 20,00 reais por dia do bolso, pra quem já ganha um salário mínimo é bem difícil, é bem complicado mesmo. Eu pego ligeirinho às vezes, aí eles estão cobrando seis reais. Aí eu pego quatro ônibus todos os dias, dois pra ir para o trabalho e dois para voltar. Eu fico esperando muito tempo, se eu saio umas 17 horas do serviço, eu vou chegar em casa quase 19h da noite. É muito tempo na parada de ônibus”.
Ainda sobre o assunto ela afirma: “Infelizmente eu tô na rua todo dia indo pro trabalho e nunca encontrei um ônibus que não seja esses clandestinos”.
Outra trabalhadora que depende dos ônibus é a Maria de Jesus Cunha, ela relata que tem que esperar muito para se deslocar e mesmo os transportes cadastrados demoram a passar.
“Não tá fácil não, tá muito difícil, a gente fica horas e horas esperando ônibus e nem as vanzinhas que tá difícil. Eu tô aqui desde às 08h, indo para a zona sudeste, Dirceu I. Não tem nenhum ônibus rodando, tem algumas vanzinhas, mas ônibus mesmo não tem” afirmou
Reinvindicações da categoria
De acordo com a categoria, uma das principais reivindicações é a assinatura da assinatura da convenção coletiva, acordo que assegura os direitos trabalhistas como o auxílio-alimentação e plano de saúde, bem como a regularização salarial.
Desde o início da paralisação duas ordens judiciais que obrigam a circulação dos ônibus foram emitidas e as duas não foram cumpridas. A mais recente é a liminar, assinada pelo Juiz João Gabriel Furtado, da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, em 01 de abril, a ordem determina ao Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) garanta a circulação de pelo menos 80% da frota nos horários de picos e 60% nos demais horários. A ação atendeu a um pedido da Prefeitura.
Outra ordem semelhante foi assinada pela desembargadora Liana Chain, do Tribunal Regional do Trabalho em 22 de março, direcionada ao Sindicato dos trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (SINTETRO). Nesse caso, a ação atendeu um pedido da Setut.
Por Anna Paula Couto
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