Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa é inaugurada em Teresina

Mais moderna e equipada, a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (28), com a presença de autoridades importantes em sua história como o médico que fez o primeiro parto na unidade, o Dr. Joaquim, além da Ministra da Saúde, Nísia Trindade. O governador destacou a grandiosidade do hospital, localizado na Avenida Presidente Kennedy, zona Leste de Teresina, que vai fortalecer o atendimento de gestantes de alto risco.

O momento é considerado histórico e representa, segundo o governador do Estado Rafael Fonteles, um sonho coletivo. “Esta maternidade é o sonho de muita gente, uma obra coletiva com muita gente que contribuiu para chegar até aqui. É a maior obra de saúde pública do Piauí nos últimos 50 anos. Talvez a maior maternidade pública e a mais moderna neste momento. O nosso povo terá acesso aos melhores profissionais e o serviço de maneira totalmente gratuita”, complementa.

Evangelina Rosa foi a primeira maternidade pública da capital Teresina, inaugurada em 1976 e foi berço de milhares de piauienses. Atualmente a maternidade conta com 293 leitos, sendo 174 de enfermaria; 30 de UTI neonatal; 30 de UTI neo intermediária (Ucinco); 15 Ucinca – Canguru; 20 UTI adulta; 6 de observação pronto atendimento e 12 de quarto PPP (pré-parto, parto e puerpério).

Diante de mais equipamentos modernos, o secretário Estadual de Saúde, Antônio Luiz, destacou que a unidade vai potencializar a qualidade no atendimento humanizado.

“Os serviços que nós temos hoje virão para cá só que com mais qualidade, eficiência, tecnologia, além de equipamentos mais modernos que vão ajudar os profissionais a tratarem melhor as mamães dos bebês”, explica.

Para a concretização da obra foram investidos R$ 175 milhões de recursos com emendas da bancada federal. O governador do Piauí explicou que a maternidade deve ser referência para o Nordeste.

“São 175 milhões de reais investidos o ex-governador Wellington Dias, a ex-governadora Regina Sousa, iniciaram os processos junto com a bancada federal, então há recursos federais na ordem de 45 milhões nesta obra. É a maior obra de saúde do Piauí nos últimos 50 anos, é um marco. Não tenho dúvida que aqui será referência para o Nordeste, para o Brasil em qualidade do atendimento e salvamento de vidas”, pontua.

As autoridades em saúde têm se preocupado com a mortalidade materna no Brasil, que segunda a ministra Nísia Trindade dobrou seu índice. Em 2021 foram registradas 110 mortes de mulheres a cada 100 mil nascidos vivos, a taxa é a mesma apresentada em 1998. Por isso, a maternidade Dona Evangelina Rosa será um suporte que vai auxiliar na melhoria desses indicadores. Além disso, a gestora afirmou que o Ministério da Saúde deve acompanhar o trabalho na maternidade e garantir mais investimentos.

“A mortalidade materna é um grande desafio no Brasil hoje, nesses últimos quatro anos nós dobramos essa taxa e de fato vamos trabalhar juntos e ter o Piauí, na maternidade Evangelina Rosa um ponto de atendimento e referência para o nosso trabalho no SUS”, explica.

Funcionamento

A gestão da maternidade será de responsabilidade da organização social (OS) Associação Reabilitar. Neste primeiro momento funcionará na maternidade a área administrativa e o setor de serviços ambulatoriais.

No mês de outubro, a unidade vai atender em sua capacidade máxima prestando todos os demais serviços como obstetrícia, pediatria, neonatologia, gastropediatria, neuropediatria, neurologia, neurocirurgia, cardiologia, psiquiatria e outros.