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Audiência de instrução e julgamento da vereadora Tatiana Medeiros tem início nesta segunda

A juíza Junia Maria Feitosa Fialho explicou que 12 réus elencados na denúncia do Ministério Público serão ouvidos nessa audiência que marca a fase inicial do processo.

Na manhã desta segunda-feira (24), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) realiza a audiência de instrução e julgamento da vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), na sede do Fórum Eleitoral, na zona Sul da capital. A parlamentar é acusada de crimes como organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

A juíza Junia Maria Feitosa Fialho explicou que 12 réus elencados na denúncia do Ministério Público serão ouvidos nessa audiência que marca a fase inicial do processo.

Foto: Islanne Rocha/ Viagorajuíza Junia Maria Feitosa Fialho
juíza Junia Maria Feitosa Fialho

“Essa fase inicial de instrução do processo, nós vamos agora começar a apurar as provas do processo. Houve uma denúncia formulada pelo Ministério Público, ele trouxe provas e testemunhas, então hoje vamos colher essas provas”, afirmou.

A magistrada também comentou sobre a formação do colegiado de juízes que vai presidir a audiência, garantindo a ampla defesa, o contraditório e resolvendo algum eventual problema.

Foto: Divulgação/ Câmara de TeresinaVereadora Tatiana Medeiros
Vereadora Tatiana Medeiros

“Sempre que o juiz sente necessidade, ele pede ao tribunal dele que faça um colegiado. Ele faz sorteios e a gente forma esse colegiado”, declarou.

O coronel Audivan Nunes falou sobre o reforço policial empenhado nesse processo. “Houve um planejamento estratégico do TER e o comando da Polícia Militar para desencadear essa operação que começa hoje e vai até a sexta-feira. As forças especiais da PM estão envolvidas diretamente nessa operação, preservando o perímetro externo do TRE, a escolta do preso da penitenciária até e o trânsito também foi controlado”, ressaltou.

Foto: Islanne Rocha/ ViagoraCoronel Audivam Nunes
Coronel Audivam Nunes

A vereadora está presa desde abril deste ano após ser alvo da Operação Escudo Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal após indícios de possível ligação da parlamentar com uma facção criminosa. 

Inicialmente, a parlamentar ficou detida na sala de Estado Maior, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, mas apresentou problemas de saúde e obteve decisão favorável, em 02 de junho deste ano, proferida pela juíza Júnia Maria Bezerra Feitosa Fialho para o cumprimento de prisão domiciliar.

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