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Teresina ganha duas novas linhas de ônibus na zona Leste

A implantação atende demandas antigas da população e integra plano de reestruturação do transporte público na capital.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS), por meio da Diretoria de Transportes Públicos, implantou duas novas linhas de ônibus para atender comunidades da zona Leste de Teresina.

Conforme a prefeitura, a iniciativa faz parte das ações implementadas pela gestão visando reestruturar o sistema de transporte público da capital, um dos principais desafios da cidade.

As novas linhas são: a 402 (Vila Bandeirante – Planalto Ininga / Via Porto do Centro), que partirá do bairro pela rua Pardal, passando pela Escola Municipal Casa Meio Norte, Rua Engenheiro Josué de Araújo Luz, Rua Senador Mendonça Clark, Rua Marte e UPA do Satélite até o centro da cidade; e a 405 (Planalto Uruguai – Jockey Clube / Via Morros Leste), que fará o trajeto pelo bairro Morros Leste, contemplando o centro comercial e o centro administrativo, com retorno à comunidade de origem.

Foto: Divulgação/ Prefeitura de TeresinaNovas linhas de ônibus são criadas em Teresina
Novas linhas de ônibus são criadas em Teresina

Segundo a STRANS, as duas linhas atendem a solicitações feitas pelas comunidades ainda em 2022, durante a gestão anterior, e que só agora puderam ser atendidas. A superintendência também informou que outras rotas estão sendo estudadas para ampliar a cobertura do transporte público de acordo com a demanda de usuários em outras regiões da cidade.

De acordo com a prefetura, o sistema de transporte público de Teresina sofreu grande impacto nos últimos anos. Antes da pandemia de Covid-19, a média mensal era de 6 milhões de passageiros, com uma frota de aproximadamente 400 veículos. Atualmente, o número caiu para cerca de 2 milhões de passageiros mensais e uma frota reduzida para 280 veículos, conforme dados coletados pelas catracas eletrônicas dos ônibus.

A meta da prefeitura é reativar o Sistema de Integração, com a reabertura dos terminais e a recomposição da frota, o que dependerá diretamente da retomada da confiança dos usuários no transporte coletivo da capital.

Por Laisla Paes

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