Teresina libera vacinação contra dengue para adolescentes de 14 anos

A vacinação contra a dengue em Teresina foi reforçada com o envio de 13 mil novas doses pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). A partir desta terça-feira (1º), adolescentes de 14 anos passam a integrar o público-alvo da campanha.

Bárbara Pinheiro, coordenadora de Imunização da Sesapi, afirmou que as doses serão ofertadas com base na livre demanda em todas as unidades básicas de saúde (UBS) da cidade. A imunização contempla tanto os adolescentes de 14 anos, que irão iniciar o esquema vacinal, quanto aqueles que estão em atraso.

“A vacinação será em livre demanda em todas as UBS, tanto para a primeira dose em adolescentes de 14 anos como para adolescentes que estejam com a segunda dose da vacina em atraso”, explica Bárbara Pinheiro.

Foto: Divulgação/ Governo do Piauí

Vacinação contra dengue para adolescentes de 14 anos.

A ampliação tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal e reduzir o número de hospitalizações causadas pela doença. De acordo com dados da secretaria, entre os cerca de 57 mil jovens de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de internações por dengue em Teresina, pouco mais de 14 mil já foram imunizados até o momento.

O esquema vacinal contra a dengue é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas, e é aplicado por via subcutânea. Para se vacinar, é necessário apresentar documento com CPF ou cartão do SUS. Embora o cartão de vacinação seja desejável, ele não é obrigatório.

A Sesapi alerta que a vacina não é indicada para determinados grupos, como gestantes, lactantes, pessoas imunossuprimidas, com HIV sintomático ou imunodeficiência, além de menores de 4 anos e maiores de 60. Bárbara Pinheiro pontuou ainda que quem teve dengue recentemente deve aguardar um período de seis meses para iniciar a vacinação. 

“Reforçamos a importância da adesão à vacinação como estratégia essencial para o enfrentamento da dengue, por isso orientamos que a população busque pelas UBS mais próximas das suas casas para garantir a imunização no prazo adequado”, conclui Bárbara Pinheiro.

Por Laisla Paes