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Permissionários do Mercado da Piçarra reclamam de queda nas vendas

Os vendedores relatam que o espaço sempre muito movimentado, teve uma diminuição no fluxo de pessoas.

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O Mercado da Piçarra, localizado na zona Sul de Teresina, foi inaugurado em julho de 1995, tendo assim, 30 anos de existência. O local é um ponto histórico e cultural, envolvendo a tradição teresinense, com gastronomia e vendas de alimentos e diversos produtos. O espaço sempre teve um grande fluxo de pessoas, principalmente aos finais de semana, mas atualmente, os permisisonários tem relatado diminuição nas vendas.

È o caso da permissionária Deusa Maria que está trabalhando no espaço há 36 anos após herdar o estabelecimento dos pais, e conta que as vendas caíram muito. “Daquele tempo quando eu cheguei aqui no Mercado da Piçarra, os comércios eram divididos com tábua. A gente vendia três sacos de feijão pela manhã, só em um dia. E agora a gente vende meio saco em um mês, caiu demais, diminuiu muito. A freguesia vai sumindo, buscando melhorias, indo pra supermercado, indo escolher promoções e nós somos pequenos não podemos dar promoções, e os supermercados dão”, relata.

De acordo com os vendedores, um dos principais motivos dessa redução seria consequências ainda da pandemia, pois o mercado fechava aos finais de semana e não poderia haver vendas e quando acabou as restrições muitas pessoas migraram para outros lugares, tanto vendedores, quanto clientes.

A vendedora Maria das Graças, que começou a trabalhar no local com 16 anos após uma necessidade pessoal, descreve que o movimento de pessoas comparado ao início, é baixo. “Agora diminuiu bastante, de meia em meia hora aparece um cliente. Antigamente o Mercado da Piçarra era lotado, os clientes se afastaram, principalmente depois da pandemia quando começaram a fechar, e depois que abriu o pessoal se afastou”, destaca.

Já Maria dos Santos que também trabalha no local, afirmou que após a reforma de junho de 2024, o espaço dos restaurantes ficou “escondido”. “Depois que mudaram o portão piorou para nós, o povo fica para aquele outro lado e a gente fica aqui encurralado. Aí o povo chega e pensa que desse lado não tem ninguém, porque fica só lá”, declara.

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