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Museu do Piauí: espaço de preservação cultural e arte popular

O Museu do Piauí dispõe de 12 salas de exposição permanente, com aproximadamente 7 mil peças distribuídas.

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O Museu do Piauí (Casa de Odilon Nunes), patrimônio cultural e histórico do estado, foi construído em 1859, planejado para ser residência do comendador Jacob Manoel de Almendra, que não chegou a residir pois faleceu antes do término da construção. Posteriormente, se tornou sede do governo e residência dos governadores, que moraram e trabalharam no local até 1925, ano em que a sede foi transferida para o Palácio de Karnak.

Viagora esteve no local e conversou com Raimunda Soares, mediadora do acervo que revelou que no período de 1925 até 1975, o palácio sediou o Tribunal de Justiça. "Após cinco anos de reforma, voltou em 1980 como sede do Museu do Piauí, mas o educador Anísio Brito já havia oficializado, desde março de 1941, uma seção do Arquivo Público do Estado do Piauí, que ficou até 1979", disse.

Somente em 1980, veio sob nova direção, com restauração financiada pela Secretaria de Planejamento da Presidência da República e organização pela Fundação Joaquim Nabuco. Em 1990, o museu foi tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual.

Conforme Raimunda Soares, o museu passou por uma reforma em 2016, e que apesar das restaurações, o prédio permanece com a arquitetura original. "As portas, a escadaria e o teto superior, continuam os mesmos, datados de 1859. A última reforma do espaço foi realizada em 2016, com a implantação de um elevador para cadeirantes, uma tubulação contra incêndio e gás canalizado", disse.

O Museu do Piauí dispõe de 12 salas de exposição permanente, com aproximadamente 7 mil peças distribuídas. O acervo guarda peças pré-históricas (peixes e tronco fossilizados), louças da Companhia das Índias, porcelanas chinesas e inglesas, mobiliário, quadros do século XIX, imaginárias, obras de arte contemporânea de artistas piauienses, células, moedas, medalhas, indumentárias da guarda nacional, machados primitivos, urna funerária, arcos, flechas, artesanato piauiense.

De acordo com a direção do local, o acervo conta ainda com esculturas que retratam o cotidiano e os contrastes do Nordeste. A obra do artista Nonato Oliveira, por exemplo, impressiona por representar a dualidade entre a cheia e a seca, utilizando cinco peças esculpidas em carnaúba — uma planta típica da região. Elementos como cabaças e lamparinas reforçam a identidade piauiense presente nas composições. 

O espaço possui uma galeria de arte composta por 4 salas, que abrigam exposições de curta e média duração (entre 15 dias e 2 meses). O Museu do Piauí é aberto de terça-feira á domingo.

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