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As oitivas da CPI do Déficit Financeiro foram de extrema importância, declara Dudu

O vereador disse ainda que está se reunindo com dois amigos, que são auditores e peritos, para que possam analisar a função do "BB500"

O vereador Dudu Borges (PT) falou durante entrevista sobre as oitivas que aconteceram nesta quarta-feira (03), na CPI do Déficit Financeiro, com a participação do ex-secretário de Planejamento de Teresina, João Henrique Sousa e com o ex-presidente da Eturb, João Duarte, o “Pessoinha”.

“Foram duas oitivas importantes para que a gente possa já ir afunilando o que chegou na CPI. Tanto verbalmente, como o depoimento em oitivas, como os dados e os números. Tem muitas questões que foram colocadas nas últimas oitivas que merecem e carecem de uma investigação mais aprofundada. E diante disso a gente fecha o ciclo de uma questão importante, que é a execução orçamentária da gestão passada com a da gestão atual, com os números reais, do que foi pago nos últimos dias do BB500, do BB115, do que tem em caixa e do que foi feito aqui por algumas secretarias importantes, como a ETURB”, destacou Dudu.

Foto: Gabriely Corrêa/ ViagoraVereador Dudu Borges.
Vereador Dudu Borges.

O petista explicou que João Henrique Sousa foi convocado por ter sido o executor do orçamento anterior, e disse que está analisando os números que foram repassados, como também os depoimentos. “A aquisição de áreas para cemitérios, nós tivemos quase R$ 15 milhões nessas aquisições. Aquisições de terras como o Hospital da Mulher, que foi quase R$ 17 milhões. Então nós tivemos aí do BB500, na minha opinião, um volume muito alto de dinheiro destinado para aquisições de terras e que carece que a gente analise. Para saber se o BB500 foi desviado de finalidade, porque a finalidade do BB500 é investimento para toda a cidade”, relatou.

O vereador disse ainda que está se reunindo com dois amigos, que são auditores e peritos, para que possam analisar a função do "BB500", saber se houve um desvio.

“A gente não pode deixar que um empréstimo que o povo autorizou e que a câmara votou, foi autorizado em uma crise que a gente tem, de finanças e de recursos. Você simplesmente se dá ao bel-prazer de desviar finalidades para, por exemplo, aquisições de áreas que já tinham um decreto já baixado, para fazer compensação em um parque ambiental na casa de quase R$ 15 milhões. Então, é muito dinheiro pra gente ficar sem aprofundar essa investigação, então nós vamos fazer isso. Por isso que é necessária a vinda do ex-secretário, porque foi na gestão dele que todo esse trâmite passou e foi autorizado o pagamento, porque o trâmite foi feito por ele", explicou o parlamentar.

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