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CPI do Rombo: Pessoinha diz que não enriqueceu na gestão de Dr. Pessoa

O ex-presidente da Eturb participou da CPI do déficit bilionário e respondeu a questionamentos sobre diversos contratos realizados durante sua gestão.

Na manhã desta quarta-feira (03), a Câmara Municipal de Teresina realizou a 10ª oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do déficit bilionário, mais conhecida como CPI do Rombo, que ouviu o ex-presidente da Eturb, Pessoinha. Ele atuou na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa, no período de 2021 a 2024.

O advogado respondeu a questionamentos sobre diversos contratos realizados durante sua gestão e afirmou que todos eles tiveram respaldo legal.

Foto: Divulgação/ CMTPessoinha durante oitiva na Câmara de Teresina
Pessoinha durante oitiva na Câmara de Teresina

Os vereadores também indagaram o ex-presidente sobre a necessidade de descentralização da pavimentação asfáltica no município, que era realizada pela Eturb e demais secretarias. Pessoinha explicou que a Eturb não tinha capacidade de atender toda a demanda da cidade, por isso outras pastas também tinham essa função.

“Cabe ao gabinete do prefeito, porque a gestão é impessoal, decidir qual órgão está apto ou não a fazer determinada obra”, ressaltou.

Durante a sessão, o ex-presidente também comentou sobre as críticas do ex-vice-prefeito Robert Rios, que o acusou de “mandar e desmandar” na prefeitura.

“Não é verdade. As alegações do ex-secretário de finanças são de cunho pessoal, ele tinha problema pessoal comigo e todo mundo sabia disso. Eu não tenho nada a dizer sobre isso”, explicou.

Em entrevista concedida à imprensa, o advogado também disse que a gestão da ETURB teve transparência. “Todo ato que a gente faz como gestor, nós temos as instruções normativas do Tribunal de Conta que a gente tem que cumprir para poder justamente evitar erros. Obviamente, nos quatro anos de gestão, o Tribunal de Conta mandava expediente para a empresa dizendo: ó, tem que corrigir e tal falha, porque isso é preventivo. E eles só têm acesso preventivamente se você tiver transparência”, pontuou.

Questionado se Pessoinha teve um enriquecimento pessoal durante a gestão do seu pai, Dr. Pessoa, ele afirmou que as alegações são infundadas. “Isso não existe, só isso! Isso não tem fundamento nenhum”, complementou.

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