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Campanha da Secretaria de Saúde do Piauí vai abordar impacto do racismo na saúde mental

Na última semana da ação, será proposta uma reflexão profunda sobre como o racismo estrutural e institucional afeta a saúde mental a população negra, gerando diversos adoecimentos psicológicos.

Entre os dias 24 e 28 de novembro será realizada a última fase da Campanha Saúde da População Negra 2025, por meio da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), com o tema “Saúde mental da população negra: impacto do racismo no bem-estar psicológico e emocional”.

De acordo com a Sesapi, na última semana da ação será proposta uma reflexão profunda sobre como o racismo estrutural e institucional afeta a saúde mental da população negra, gerando diversos adoecimentos psicológicos.

Foto: Divulgação / Governo do PiauíCampanha Saúde da População Negra 2025
Campanha Saúde da População Negra 2025

A Sesapi informou que promovorá oficinas sobre saúde mental na sede da secretaria e em hospitais onde atuam integrantes do PET Equidade (Programa de Educação pelo Trabalho), além de divulgar materiais informativos voltados à sensibilização dos profissionais de saúde sobre o tema.

Nos dias 25 e 26 de novembro, o Intercâmbio de Culturas Alimentares das Comunidades Tradicionais do Piauí fará parte da programação. De acordo com a Secretaria, o evento celebra a diversidade e o fortalecimento cultural das comunidades quilombolas, negras e de terreiro.

Segundo Rosa Maria, diretora de Atenção à Saúde Mental da Sesapi, encerrar o mês da campanha com um olhar atento à saúde mental da população negra é essencial. “Falar sobre saúde mental é essencial, especialmente quando reconhecemos que o racismo é um fator que adoece e impacta o bem-estar de milhares de pessoas. Precisamos garantir que o SUS seja um espaço de acolhimento, onde todos possam ser escutados, respeitados e cuidados com dignidade”, destacou.

Conforme o coordenador de Promoção da Equidade em Saúde da Sesapi, Filipe Silva, a realização da campanha reforça o compromisso com a saúde pública. “É necessário reconhecer as diferenças, enfrentar o racismo e promover o cuidado integral. Encerramos este mês com a certeza de que estamos avançando na construção de um SUS mais humano, inclusivo e igualitário”, disse.

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