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Piauí registra queda no desemprego no segundo trimestre de 2025, diz IBGE

O setor público impulsiona aumento da ocupação, mas informalidade segue como desafio

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE mostra que a taxa de desocupação no Piauí caiu para 8,5% no segundo trimestre de 2025. O índice mostra uma melhora em relação ao primeiro trimestre, quando havia sido registrado 10,2%, mas permanece superior ao mesmo período do ano passado que era 7,6%. Apesar do recuo, o estado ainda aparece na lista das quatro maiores taxas de desemprego do Brasil, ao lado de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%).

De acordo com a pesquisa, entre abril e junho, aproximadamente 123 mil piauienses estavam sem ocupação, número que representa 26 mil pessoas a menos em relação ao trimestre anterior, o que corresponde a uma queda de 17,2%. Esse resultado, segundo o levantamento, foi fortemente influenciado pelo setor público, que registrou um acréscimo de cerca de 33 mil trabalhadores no período. No entanto, a maioria das contratações ocorreu fora do regime estatutário ou sem registro em carteira, revelando que a informalidade ainda é um traço marcante do mercado de trabalho piauiense.

Foto: Divulgação/PMTCarteira de Trabalho
Carteira de Trabalho

Segundo o IGGE, no panorama nacional, a taxa de desocupação ficou em 5,8%, a menor já registrada na série histórica iniciada em 2012. Isso significa que o Brasil contabilizou 6,2 milhões de pessoas desempregadas no segundo trimestre deste ano. Em comparação ao trimestre anterior, o índice caiu 1,2 ponto percentual, e frente ao mesmo período de 2024, o recuo foi de 1,1 ponto.

Conforme os dados da pesquisa, todas as unidades da federação apresentaram redução no desemprego, mas as diferenças regionais permanecem expressivas. Enquanto estados como Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) figuraram com as menores taxas, o Nordeste ainda concentra os maiores índices, reforçando o peso das desigualdades regionais no mercado de trabalho brasileiro.

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