Secretário Robert Rios diz que não negociou cargos com tucanos

O deputado estadual, Robert Rios (PCdoB), afirmou nesta quarta-feira, dia 31, que apesar de ter apoiado o prefeito eleito Firmino Filho (PSDB) não negociou cargos ou qualquer tipo de participação da administração tucana que terá início em janeiro de 2013. "A última coisa que preciso na minha vida é de cargo", afirmou durante entrevista a uma TV local.

"Não fiz compromisso sobre nenhum cargo na Prefeitura. Sou um homem muito bem encontrado na minha vida. Os cargos que tive foram conquistados concurso: de agente da Polícia Federal, depois para delegado e duas vezes para deputado no concurso com o voto do povo. Quero que ele bote equipe de pessoas capazes, que renove e que traga novos Firminos da Universidade, para equipe dele e esse negócio de que Robert indica cargo não existe não", afirmou o parlamentar que exerce atualmente o cargo de Secretário Estadual de Segurança Pública.

Nas eleições municipais em Teresina, Robert Rios seguiu o caminho contrário de seu partido e apoiou Firmino Filho em vez de Elmano Férrer (PTB). Cogitou-se inclusive sua saída do PCdoB. Mas, o deputado afirma que não pediu desligamento da sigla. Não pedimos para sair de qualquer lugar, mas se você for convidado para sair, eu saio, só que será a terceira baixa, depois do João Cláudio e do Lázaro, aí vão tirar o Dino e o Anselmo e outros militantes também?", questionou.

Contudo, lembrou de outros membros do PCdoB, como o humorista João Cláudio e do cantor Lázaro do Piauí, que deixaram a sigla durante o processo eleitoral na capital. Na avaliação de Robert Rios, "o partido ficou pobre" e precisa "ser recriado" lembrando dos votos obtidos pelos candidatos a vereador durante este pleito.

"O partido sem o João Cláudio vai ficar pobre, com aquela inteligência e o envolvimento que ele fazia nas reuniões do partido. Sem o Lázaro também que é um artista conhecido. O partido precisa ser reconciliado, ser recriado. Vê as lições dessa eleição, o PTC por exemplo, que fez três vereadores e reinventar, mas precisa ter diálogo e muita humildade", destacou Rios.