Inquérito contra Ciro Nogueira chega ao gabinete de Edson Fachin
O senador e mais 4 pessoas são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O processo contra o senador Ciro Nogueira (PP) no âmbito da Operação Lava Jato chegou ao gabinete do Ministro Edson Fachin no dia 14 de fevereiro. O senador e mais quatro pessoas são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal cita Fernando Mesquita de Carvalho Filho, ex-assessor do senador, os advogados Fernando de Oliveira Hughes Filho e Sidney Sá das Neves, além do proprietário da empreiteira UTC Engenharia Ricardo Ribeiro Pessoa, condenado em junho do ano passado a 8 anos de prisão por corrupção e participação em organização criminosa.
- Foto: Facebook/Ciro Nogueira
Senador Ciro Nogueira
O inquérito apresentado relata pagamento de propina, de forma oculta, pela UTC Engenharia S/A, por meio de seu presidente Ricardo Ribeiro Pessoa, ao Senador Ciro Nogueira Lima Filho. “As vantagens indevidas foram recebidas disfarçadamente pelo parlamentar com o auxílio de Fernando Mesquita de Carvalho Filho, Fernando de Oliveira Hughes Filho e Sidney Sá das Neves”.
No inquérito também eram denunciados Walmir Pinheiro Santana, ex-diretor financeiro da UTC; Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras; o doleiro Alberto Youssef; Rafael Angulo Lopez considerado braço direito de Youssef e Adarico Negromonte Filho. Contudo, em novembro de 2016, o Ministério Público Federal pediu o desmembramento da ação em relação a estes.
No mês de dezembro, o ex-ministro Teori Zavaski, então relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, concedeu o desmembramento da ação, retirando aqueles que não tiveram envolvimento direto comprovado com o senador Ciro Nogueira.
“O normal seria, portanto, manter no Supremo Tribunal Federal somente o Senador Ciro Nogueira Lima Filho. No entanto, os demais acusados não detentores de foro por prerrogativa de função, havendo tido papel de destaque nos fatos criminosos sob consideração, apresentam conduta estreitamente vinculada à do parlamentar denunciado, sendo necessário, para tornar mais eficaz a produção de provas, que todos tenham o mesmo tratamento processual, perante o Supremo Tribunal Federal”, explicou na decisão.
Ciro Nogueira
Edson Fachin
UTC Engenharia
Supremo Tribunal Federal - STF
Operação Lava Jato
Ciro Nogueira
Estou à disposição do PP para a disputa eleitoral em 2026, diz Samantha Cavalca
A vereadora afirma que ainda não há definição sobre candidatura e que decisões serão tomadas após diálogo interno no partidoPromotor investiga prefeito de Parnaíba acusado de fraude em licitação
O Procedimento Preparatório foi assinado pelo promotor de justiça Antenor Filgueiras Lôbo Neto.Juiz concede prazo de 72h para prefeito Dr. Erimar se manifestar sobre ação do MP
Na ação, o Ministério Público apontou que a profissional é esposa do vice-prefeito, Didi Coutinho (MDB), configurando suposta prática de nepotismo.Samantha Cavalca critica moção de louvor ao ministro Alexandre de Moraes
Para a parlamentar, o ministro Alexandre de Moraes desequilibrou as eleições de 2022 e tem uma conduta parcial, por isso não merece a homenagem aprovada no Legislativo Municipal.Justiça dá prazo de 72h para prefeito Marlon Sousa se manifestar sobre ação do MP
O prefeito informou que o município já foi notificado e apresentou sua manifestação dentro do prazo de 72 horas estabelecido pela Justiça.










E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir