Deputado sustenta que votos a favor de Temer custaram R$ 134 milhões
O segundo relator do caso, deputado Paulo Abi-Akel (PSDB-MG), foi o que mais teve recursos comprometidos para suas iniciativas por meio de emendas em junho.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou relatório que nega investigaçãocontra o Presidente Michel Temer por corrupção passiva. Os 41 deputados que votaram a favor do Presidente somaram, de acordo com a Associação Contas abertas, R$ 134 milhões em empenhos para emendas só no mês de junho. Essa informação fez com que levantassem hipóteses de as emendas tivessem sido trocadas por votos favoráveis a Temer.
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), vice-líder do governo, disse que os valores recebidos pela oposição eram muitas vezes superiores aos recebidos pelos governistas.
“Não apenas os deputados da base tiveram seus recursos de emendas empenhados como também os deputados da oposição, que fazem oposição sanguinolenta na comissão da denúncia vazia, e nomes expressivos estão aqui”, completou.
- Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados.
Deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) diz que votos a favor de Temer foram trocados por emendas .
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que “o volume (de recursos de emendas) mostra o privilégio enorme de deputados da base do governo, mais especialmente de deputados que foram fundamentais ali na CCJ para apoiar o arquivamento da denúncia contra Michel Temer”.
- Foto: Lúcio Bernado Júnior/ Câmara dos Deputados
Henrique Fontana (PT-RS) denuncia privilégio de deputados da base do governo.
A justificativa do segundo relator do caso, deputado Paulo Abi-Akel (PSDB-MG), foi que “a denúncia não é capaz de responder questões fundamentais". A Associação de Contas Abertas mostra que o deputado Paulo foi o que mais teve recursos comprometidos para suas iniciativas por meio de emendas em junho. De acordo com essa Associação, o parlamentar, que é aliado do governo, teve R$ 5,1 milhões empenhados no mês passado.
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) denunciou em sua rede social essa possível troca de emendas por votos favoráveis a Michel temer. “Nós apuramos que nos primeiros meses do ano a destinação de verbas públicas para o pagamento de emendas parlamentares era muito pequena. No entanto, quando vieram à tona as denúncias contra Temer, elas explodiram”, escreveu.
- Foto: Lúcio Bernado Júnior/ Câmara dos Deputados
Alessandro Molon (Rede-RJ) diz que a liberação de emendas explodiram depois das denúncias contra Temer.
Ainda de acordo com a Associação Contas Abertas, os deputados Beto Mansur (PRB-SP) e Carlos Marun (PMDB-MS) receberam 5 milhões em emendas, cada. A votação no Plenário da Câmara acontecerá em agosto, quando será decido se a denúncia segue para o STF ou não.
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