Jean Wyllys desiste de mandato de deputado e deixa o Brasil
O deputado disse que se vê ameaçado pela violência contra LGBT’s no país e que vai dar continuidade a sua vida acadêmica.
O deputado federal eleito pela terceira vez consecutiva Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que não vai tomar posse no cargo em 2019 e que não pretende voltar ao Brasil. Em entrevista à Folha de São Paulo, ele disse que se vê ameaçado pela violência contra LGBT’s no país e que vai dar continuidade a sua vida acadêmica.
- Foto: Facebook/Jean Wyllys
Deputado diz que tenta salvar a própria vida em um país homofóbico e violento.
Jean Wyllys cita o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março do ano passado, que o influenciou a tomar essa decisão, momento em que ele passou a utilizar escolta policial. Também teriam influenciado as recentes informações de que familiares de um ex-PM suspeito de chefiar a milícia investigada pela morte de Marielle trabalharam para o senador eleito Flávio Bolsonaro durante seu mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
“Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário. O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, considera.
Primeiro parlamentar assumidamente gay a encampar a agenda LGBT no Congresso Nacional, Jean Wyllys se ressente pela falta de liberdade no Brasil e se mostra como um dos principais alvos de notícias falsas na internet.
“Como é que eu vou viver quatro anos da minha vida dentro de um carro blindado e com escolta? Quatro anos da minha vida não podendo frequentar os lugares que eu frequento?”, questiona.
Jean também assevera que a violência aumentou após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) na Presidência. Apesar de abrir mão de um cargo público, ele afirma que não vai deixar de lutar pela causa LGBT.
O até então deputado não informou onde está no momento, disse que está concluindo um livro e que vai fazer um doutorado. Relata que possui apoio do seu partido.
Nesta quinta-feira (24), o deputado fez uma postagem em uma rede social comentando sobre sua decisão. “Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé!”, escreveu.
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