Gerência da Anvisa recomenda aprovação da vacina de Oxford e da CoronaVac
A área técnica da Anvisa recomendou a aprovação do uso emergencial da vacina de Oxford e da CoronaVac. O parecer ainda será analisado pelos cinco diretores da agência.
Em relatório apresentado na reunião que acontece neste domingo, 17 de janeiro, a área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a aprovação do uso emergencial da vacina de Oxford. Mais cedo, os técnicos também recomendaram a aprovação da CoronaVac.
A recomendação foi expedida pela gerência-geral de medicamentos da Anvisa, e leva em conta o cenário da pandemia, o aumento de casos e a ausência de terapias, além de condicionar a decisão de aprovação ao monitoramento das incertezas e à avaliação periódica e ao acompanhamento do desempenho da vacina.
Quatro estudos basearam a análise da Anvisa sobre a vacina de Oxford, dois realizados no Reino Unido, um no Brasil e um na África do Sul. Entre os resultados apresentados à agência, um dos destaques é que não houve casos de hospitalização, doença severa, necessidade de tratamento intensivo ou morte. A situação é a mesma também entre os adultos com comorbidades.
No entanto, para determinação da eficácia para a população idosa são necessários novos dados, pois a amostra de participantes com mais de 65 anos foi considerada muito pequena.
Outra conclusão dos estudos é que intervalos de doses mais longos estão relacionados a respostas mais altas induzidas pela segunda dose. A maior eficácia da vacina foi associada a um maior intervalo de doses de oito e 12 semanas. Com base nas informações, no entanto, não é possível concluir sobre a eficácia quando os intervalos são menores do que oito semanas. Mais dados de intervalo de quatro a seis semanas serão submetidos a partir de análises de estudos em andamento.
CoronaVac
Segundo a análise técnica da Anvisa, nenhum paciente do estudo da CoronaVac precisou de terapia de oxigênio e intubação. Entre o 20º e o 40º dia, as análises mostram que a curva entre os grupos se separa de forma mais rápida e com o passar do tempo quem toma a dose da vacina e o reforço apresenta risco muito menor que o grupo placebo.
Segundo Gustavo Mendes Lima, gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, é importante aferir a eficácia da vacina também pelo risco.
“Acordamos com a empresa o acompanhamento dos anticorpos para saber quanto tempo dura a proteção. Esse resultado não foi apresentado. Colocamos a importância desse dado no sábado e na quarta apresentaram um dado, mas não quantitativo. Precisamos saber ao longo de quanto tempo dura essa proteção e a quantidade de anticorpos”, disse Lima, se referindo a uma pendência nos resultados de imunogenicidade.
Assim como a vacina de Oxford, a amostra de idosos que receberam a CoronaVac também é pequena e novos resultados acerca do intervalo de doses ainda estão pendentes.
“O intervalo de 0 e 28 dias teve resposta melhor do que 0 e 14 dias. O que será que vai acontecer com pessoas com mais de 60 anos que vão ter dosagem com 14 dias? Também não temos dados para dose única para gestante, adolescente, comorbidades e crianças. Não teve dado para esses grupos”, afirmou o gerente.
Com informações do R7.
HUT é primeiro hospital de Teresina habilitado para cuidados paliativos
Conforme a prefeitura, com esta autorização, o HUT se torna um dos primeiros hospitais públicos do Nordeste a oferecer esse tipo de atendimento e o 13º hospital do Brasil com equipe habilitada.Ministério da Saúde intensifica vigilância do vírus da influenza após alerta da OMS
Conforme o Ministério, foram identificados no Brasil, cerca de quatro casos do subclado K, também chamado de vírus K.Rafael Fonteles reinaugura o CAPS Infantojuvenil após reforma em Teresina
De acordo com o governo, a reforma modernizou o serviço voltado ao atendimento de crianças e adolescentes com sofrimento psíquico intenso.Franzé Silva propõe criação de centro de atendimento às pessoas com fibromialgia
Cerca de 3% da população brasileira tem fibromialgia, e a cada 10 pacientes com a doença, sete a nove são mulheres.Sesapi faz mais de 74 mil atendimentos com Caminhão da Mamografia no Piauí
Essa porcentagem representa 60% dos atendimentos efetuados em unidades móveis em diversas regiões do Piauí, de janeiro até outubro de 2025.










E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir