Resolução que restringia prescrição da Cannabis medicinal é suspensa
Pacientes e representantes de associações de cultivo protestaram na última sexta-feira (21), na sede do CFM pedindo a revogação do texto.
Nessa segunda-feira (24), o plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM), decidiu sustar temporiamente os efeitos da Resolução 2.324/2022, que estabelecida regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da Cannabis. A decisão foi publicada nesta terça (25) no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com o CFM, com a nova resolução, ficam suspensos os efeitos da norma publicada no último sábado (14/10) e a decisão pela indicação do uso do canabidiol, será responsabilidade do médico, conforme as regas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foi aberta uma consulta pública para receber contribuições sobre o tem. Os interessados têm até o dia 23 de dezembro para apresentarem suas sugestões, através de uma plataforma eletrônica. O conselho afirma que as informações serão tratadas sob os critérios de sigilo e anonimato.
Segundo com o Conselho, a norma suspensa foi publicada do último dia 14, restringido a prescrição do canabidiol apenas para o tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose turbulenta. A substância não poderia ser mais prescrita para outros tipos de epilepsia. Pessoas adultas e doenças como depressão, ansiedade, dores crônicas, Alzheimer e Parkinson, não estavam cobertas pela resolução. Também era proibido médicos de darem palestras e cursos fora do ambiente científico sobre o uso do medicamento e de outros derivados da Cannabis, ou fazer divulgações publicitárias.
Dados da Anvisa apontam que, mais de 100 mil pacientes façam algum tipo de tratamento usando a Cannabis medicinal. Além disso, mais de 66 mil medicamentos à base da planta, foram importados em 2021. Cerca de 50 países já regulamentaram o uso medicinal e industrial da Cannabis e do Cânhamo.
Legalidade
O Ministério Público Federal (MPF), na última segunda (17), instaurou procedimentos preparatório para apuração da legalidade da primeira resolução do CFM. O MPF requisitou à Avisa documentos que mostrem as evidências científicas que sustentam as atuais autorizações para uso medicinal da Cannabis no Brasil.
Conforme o MPF, o procurador da República requisitou ao CFM documentos que comprovem evidências científicas que sustentam a resolução de 14 de outubro. Foi requisitado ao Ministério da Saúde informações sobre as repercussões administrativas, financeiras e técnicas no Sistema Único de Saúde (SUS) das resoluções da Anvisa e CFM. O prazo é de 15 dias para as respostas.
Pacientes e representantes de associações de cultivo protestaram na última sexta-feira (21), na sede do CFM pedindo a revogação do texto.
Com informações Agência Brasil
Piauí aplica mais de 592 mil doses da vacina contra influenza, diz Sesapi
Diante desse resultado, o estado conquistou a primeira posição no ranking nacional nos indicadores de imunização contra a doença.FMS oferece suporte pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
Na capital, CAPS AD atua na prevenção e no cuidado de pessoas em situação de vulnerabilidade pelo uso de substâncias psicoativasHospital Getúlio Vargas amplia tratamento oncológico com novos atendimentos
Ação marca um avanço na rede pública de saúde do Piauí com a oferta de terapias especializadas contra o câncer.Teresina adota canetas reutilizáveis de insulina na rede pública de saúde
Nova tecnologia beneficia pessoas com diabetes tipo 1 e 2, oferecendo mais praticidade, economia e sustentabilidade no tratamento oferecido pelas Unidades Básicas de Saúde.FMS convoca população para atendimento na Carreta da Hanseníase em Teresina
O projeto Roda-Hans acontece de 3 a 5 de junho com ações de diagnósticos, orientação e combate ao estigma da doença
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir