Tempo ruim impede buscas por vítimas de naufrágio na costa da Itália
Naufrágio de embarcação com imigrantes africanos matou ao menos 111.
As complicadas condições do mar e os fortes ventos que atingem a região da ilha de Lampedusa impediram que mergulhadores da Guarda Costeira da Itália retomassem neste sábado (5) as buscas por corpos das vítimas de um naufrágio ocorrido na última quinta-feira (3).
Estima-se que 200 corpos ainda estejam presos ao barco, que transportava cerca de 500 imigrantes africanos. Segundo autoridades italianas, há 155 sobreviventes e já foram resgatados 111 corpos de imigrantes de Somália e Eritréia -- 58 homens, 49 mulheres e 4 crianças.
"Por enquanto, não há condições para o mergulho. O mar e os ventos fortes não permitem", afirmou Filippo Marini, porta-voz da Guarda Costeira, uma das forças de segurança que trabalha nas tarefas de localização dos desaparecidos.
"As buscas prosseguem com helicópteros e aviões da Capitania dos Portos e da Guardia di Finanza e, se algum cadáver for visto flutuando, imediatamente uma lancha irá recuperá-lo", acrescentou.
Após uma grande vigília feita na noite desta sexta-feira (4) em Lampedusa, está previsto que aconteça na manhã deste sábado uma nova homenagem às vítimas do naufrágio. Pescadores locais devem sair a bordo de dezenas de embarcações para o local do acidente para fazer uma oferenda de flores.
Polêmica
De acordo com a agência EFE, ainda neste sábado surgiu uma polêmica em torno da atitude das forças de resgate da Itália no momento do naufrágio do barco.
Um jornal local afirma que duas lanchas da Guarda di Finanza permaneceram atracadas no píer de Favaloro sem uso depois da tragédia e o proprietário de um dos pesqueiros que foi ao resgate dos imigrantes criticou a atitude dos policiais e desafiou as autoridades a lhe aplicarem a lei que pune quem ajuda imigrantes ilegais a chegar à Itália.
"As pessoas morriam na água enquanto eles pensavam em fazer fotografias e vídeos. Tinham que pensar em resgatar as pessoas. Nós tirávamos (as vítimas) de quatro em quatro. Quando meu barco estava cheio de imigrantes e pedimos aos agentes que os resgatassem, disseram que não era possível, que precisavam seguir o protocolo", afirmou Vito Fiorino hoje aos jornais italianos.
Homenagens em Roma
A cidade de Roma também fez homenagens às vítimas da tragédia com outra vigília, na qual o prefeito da capital italiana, Ignazio Marino, anunciou que os sobreviventes serão amparados na cidade, em duas instalações administradas pela Prefeitura.
Para a mudança, que será coordenada com o Ministério do Interior, serão necessárias pelo menos 48 horas para a realização de todos os procedimentos técnicos, explicou o prefeito romano. Por enquanto, o barco no qual viajavam os imigrantes ilegais jaz a 47 metros de profundidade no local onde naufragou com vários corpos em seu interior.
Estima-se que 200 corpos ainda estejam presos ao barco, que transportava cerca de 500 imigrantes africanos. Segundo autoridades italianas, há 155 sobreviventes e já foram resgatados 111 corpos de imigrantes de Somália e Eritréia -- 58 homens, 49 mulheres e 4 crianças.
"Por enquanto, não há condições para o mergulho. O mar e os ventos fortes não permitem", afirmou Filippo Marini, porta-voz da Guarda Costeira, uma das forças de segurança que trabalha nas tarefas de localização dos desaparecidos.
"As buscas prosseguem com helicópteros e aviões da Capitania dos Portos e da Guardia di Finanza e, se algum cadáver for visto flutuando, imediatamente uma lancha irá recuperá-lo", acrescentou.
Após uma grande vigília feita na noite desta sexta-feira (4) em Lampedusa, está previsto que aconteça na manhã deste sábado uma nova homenagem às vítimas do naufrágio. Pescadores locais devem sair a bordo de dezenas de embarcações para o local do acidente para fazer uma oferenda de flores.
Polêmica
De acordo com a agência EFE, ainda neste sábado surgiu uma polêmica em torno da atitude das forças de resgate da Itália no momento do naufrágio do barco.
Um jornal local afirma que duas lanchas da Guarda di Finanza permaneceram atracadas no píer de Favaloro sem uso depois da tragédia e o proprietário de um dos pesqueiros que foi ao resgate dos imigrantes criticou a atitude dos policiais e desafiou as autoridades a lhe aplicarem a lei que pune quem ajuda imigrantes ilegais a chegar à Itália.
"As pessoas morriam na água enquanto eles pensavam em fazer fotografias e vídeos. Tinham que pensar em resgatar as pessoas. Nós tirávamos (as vítimas) de quatro em quatro. Quando meu barco estava cheio de imigrantes e pedimos aos agentes que os resgatassem, disseram que não era possível, que precisavam seguir o protocolo", afirmou Vito Fiorino hoje aos jornais italianos.
Homenagens em Roma
A cidade de Roma também fez homenagens às vítimas da tragédia com outra vigília, na qual o prefeito da capital italiana, Ignazio Marino, anunciou que os sobreviventes serão amparados na cidade, em duas instalações administradas pela Prefeitura.
Para a mudança, que será coordenada com o Ministério do Interior, serão necessárias pelo menos 48 horas para a realização de todos os procedimentos técnicos, explicou o prefeito romano. Por enquanto, o barco no qual viajavam os imigrantes ilegais jaz a 47 metros de profundidade no local onde naufragou com vários corpos em seu interior.
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