Advogado diz que Lula rebateu "ponto a ponto" as acusações do MPF
O ex-presidente foi interrogado pela juíza federal substituta Gabriela Hardt na sede da Justiça Federal em Curitiba.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse que o ex-presidente rebateu ponto a ponto todas as acusações feitas pelo Ministério Público Federal em interrogatório feito na tarde de ontem (14). Lula foi interrogado pela juíza federal substituta Gabriela Hardt na sede da Justiça Federal em Curitiba.
- Foto: Divulgação/PT
Advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins.
O ex-presidente prestou depoimento na ação do sítio de Atibaia, processo no qual é acusado de lavagem de dinheiro e de receber propina por meio da reforma e decoração da propriedade.
Lula disse que não pagou por reformas no sítio porque não era dono da propriedade e afirmou que havia pensado em comprá-lo, mas que o dono do local não quis vendê-lo.
Cristiano Zanin afirma que Lula reforçou que durante o seu governo foram tomadas inúmeras providências voltadas ao combate à corrupção e ao controle da gestão pública. O advogado ressalta também que nenhum ato de corrupção ocorrido na Petrobras foi detectado e levado ao conhecimento do ex-presidente.
“Embora o Ministério Público Federal tenha distribuído a ação penal à Lava Jato de Curitiba sob a afirmação de que 9 contratos específicos da Petrobras e subsidiárias teriam gerado vantagens indevidas, nenhuma pergunta foi dirigida a Lula pelos Procuradores da República presentes à audiência”, contesta o advogado.
Para a defesa, essa situação confirma “um reprovável pretexto criado pela Lava Jato para submeter Lula a processos arbitrários perante a Justiça Federal de Curitiba”.
O candidato do PT nas eleições de 2018, Fernando Haddad, visitou o ex-presidente nessa quarta. “O presidente Lula está muito sereno e tem a certeza de que se os seus argumentos forem ouvidos, a Justiça será feita e ele será absolvido. Ele está muito preparado e muito agradecido pela solidariedade. Ele não vai parar de lutar”, disse Haddad.
- Foto: Fernando Haddad/Facebook
Fernando Haddad
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, também esteve em Curitiba e teceu críticas ao juiz Sérgio Moro, que vai deixar a magistratura para ser ministro do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ela insinuou que a suposta amizade entre Gabriela Hardt e Moro poderá influenciar no processo.
- Foto: Gibran Mendes
Senadora Gleisi Hoffmann.
“Ao tirar férias e não se exonerar do cargo de juiz, ele dirigiu para quem iria ficar o processo, para a juíza substituta sua amiga, que vai fazer o que ele quiser. Porque se ele se exonerasse, como manda a lei, o processo seria distribuído tecnicamente”, aponta Gleisi.
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