Sinpolpi diz que Governo continua retirando gratificações
Os policiais civis tiveram conhecimento de que as gratificações de vantagem extra e adicional noturno foram reduzidas no pagamento de agosto.
O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) está afirmando que o Governo do Estado ainda está retirando os valores adicionais no contracheques dos policiais civis. Nessa terça-feira (21), foram disponibilizados os contracheques do mês de agosto de 2018 dos servidores públicos estaduais. Ao verificarem seus pagamentos, os policiais civis tiveram conhecimento de que as gratificações de vantagem extra e adicional noturno foram reduzidas. Segundo o Sinpolpi, o adicional noturno foi reduzido para 51h e a hora extraordinária para 14h.
O sindicato diz que, para que possa receber essas gratificações, o policial deve trabalhar acima da carga horária constitucional. Quando o policial civil realiza oito plantões por mês ele tem direito a receber 56h noturnas e 16h extras, quando faz sete plantões por mês ele tem direito a receber 54h noturnas e 14h extras.
Porém, de acordo com Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi), o Estado está reduzindo a hora noturna para 51h e as horas extraordinárias para 14h, mesmo que o policial tenha trabalhado mais do que isso.
- Foto: Divulgação/Sinpolpi
Presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior.
“Isso é um ato administrativo ilegal e imoral, o governo do estado não pode mexer nessas gratificações. O sindicato repudia veementemente essa posição do governo, que há anos vem sucateando a segurança pública do Piauí, deixando de investir em estrutura e cortando gratificações e salários dos policiais civis”, disse o presidente.
O Sinpolpi orienta que os policiais civis levem até a sede do sindicato o ofício assinado pelo delegado da unidade policial em que está lotado. Neste documento, que é encaminhado todos os meses para a Delegacia Geral, são informadas as horas noturnas e extraordinárias trabalhadas pelos policiais civis. Além desse documento, é solicitado também o contracheque do mês de agosto.
Esse fato também aconteceu no mês de dezembro de 2017. Neste período, o sindicato encaminhou o ofício ao delegado geral Riedel Batista, mas, segundo o Silpolpi, não obteve nenhuma reposta sobre o caso. Além disso, solicitou os mesmos documentos aos policiais civis.
“Nós não temos alternativa. Temos que tomar as medidas legais cabíveis contra o estado, iniciar uma judicialização, mas para isso precisamos dos contracheques deste mês de agosto e dos ofícios. Assim teremos documentação suficiente para barrar essa ação do governo que, a cada dia que passa, está abandonando a Polícia Civil do Piauí”, finalizou o presidente.
Outro lado
O Viagora entrou contato com a Secretaria de Administração do Piauí (SEAD), mas não conseguir obter um posicionamento sobre o assunto.
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