Trabalhadores são resgatados em situação de escravidão em Cristino Castro
De acordo com o MPT, a ação faz parte da Operação Resgate II, que é realizada em mais 22 estados e no Distrito Federal, resgatando 337 trabalhadores.
O Ministério Público do Trabalho (MPT), resgatou três trabalhadores em situação análoga a de escravidão no município de Cristino Castro, localizado no Sul do Piauí.
De acordo com o MPT, a ação faz parte da Operação Resgate II, que é realizada em mais 22 estados e no Distrito Federal, resgatando 337 trabalhadores. O Procurador-Chefe do MPT no Piauí, Edno Moura, que coordenou a operação, explica que durante a operação receberão várias denúncias. Chegamos a receber algumas denúncias de trabalho escravo na região, mas algumas não se concretizaram. No entanto, encontramos esses trabalhadores em situações degradantes no município de Cristino Castro. Fizemos a autuação para que eles fossem resgatados e tivessem seus direitos resguardados”, informa.

Ainda de acordo com o Procurador-Chefe, os trabalhadores não possuíam condições básicas de alojamento no local. “Eles também dormiam ao relento e sem nenhum tipo de privacidade, nem mesmo para fazer suas necessidades fisiológicas”, descreveu.
Segundo o MPT-PI, os trabalhadores resgatados em Cristino Castro, foram contratados para atuarem na roçagem para área de pasto. O órgão informou as pessoas resgatadas não possuíam condições de alojamento, ou os direitos salariais resguardados.
Ainda segundo o Ministério do Trabalho, a Operação já contabiliza 13 trabalhadores resgatados no Piauí este ano. O órgão informou que busca um termo de Ajuste de Conduta com o empregador das três pessoas resgatadas com o pagamento das indenizações.
Conforme o MPT, participaram do resgate, Ministério Público do Trabalho, e o Ministério do Trabalho e Emprego e Defensoria Pública da União. Participam da Operação Resgate II no país, Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), e tem como objetivo de combater o tráfico de pessoas, e o trabalho análogo ao escravo.
Ainda conforme o MPT, é possível realizar denúncias através do site ipe.sit.trabalho.gov.br, de forma anônima. O órgão informou também, que participaram do resgate dos trabalhadores mais de 100 auditoras e auditores fiscais do Trabalho, 150 policiais federais, 80 policiais rodoviários federais, 44 procuradoras e procuradores do Trabalho, 12 defensoras e defensores públicos federais e 10 procuradoras e procuradores da República.
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