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PF cumpre mandado em Teresina durante operação contra abuso sexual infantil

A Polícia Federal apreendeu dispositivos eletrônicos e outros materiais que indicam estupro de vulnerável e produção de conteúdo relacionado à violência sexual infantil.

Na tarde dessa segunda-feira (22), a Polícia Federal deflagrou mais uma fase da Operação Carcará em Teresina, com foco na proteção de crianças e adolescentes e no enfrentamento a crimes de violência sexual praticados no ambiente virtual. A ação visa combater o armazenamento, a produção e o compartilhamento de material relacionado ao abuso sexual infantojuvenil.

De acordo com a PF, durante a operação, policiais federais cumpriram um mandado judicial de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Piauí, com parecer favorável do Ministério Público Federal.

Foto: Divulgação/ PFPolícia Federal
Polícia Federal

Segundo a PF, o investigado não estava no local da busca no momento da ação. No local foram apreendidos dispositivos eletrônicos e outros materiais que indicam a prática de crimes como estupro de vulnerável e produção de conteúdo relacionado à violência sexual contra crianças e adolescentes. Todo o material será submetido à perícia técnica para aprofundamento das investigações do caso.

As apurações apontam que o suspeito investigado teria adquirido, armazenado, produzido e compartilhado imagens e vídeos com registros de violência sexual infantojuvenil ao longo dos últimos anos. As investigações seguem em andamento para a completa elucidação dos fatos e eventual responsabilização criminal dos envolvidos. Ele poderá responder por crimes de estupro de vulnerável, além de produção, posse e compartilhamento de material contendo violência sexual contra crianças e adolescentes, entre outros que possam ser identificados com o aprofundamento das investigações.

A Polícia Federal destaca que, embora a legislação ainda utilize o termo “pornografia” para se referir a esse tipo de crime, a nomenclatura mais adequada é “abuso” ou “violência sexual contra crianças e adolescentes”, por refletir de forma mais precisa a gravidade e o impacto dessas práticas sobre as vítimas.

Conforme a PF, é importante sempre alertar sobre a prevenção e reforçar a orientação familiar. Pais e responsáveis devem acompanhar de perto a rotina digital de crianças e adolescentes, orientar sobre o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos, além de estarem atentos a mudanças de comportamento que possam indicar situações de risco. A informação, o diálogo e a vigilância são ferramentas fundamentais para proteger os jovens e prevenir crimes dessa natureza.

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