Lojistas do Mercado Central de Teresina reclamam de queda nas vendas
Os permissionários reclamam da insegurança, da reforma inacabada e da dificuldade de acesso ao espaço tradicional da capital
Mesmo com a revitalização parcial da estrutura, o Mercado Central São José, no Centro de Teresina, ainda enfrenta uma fase difícil no que diz respeito às vendas. Permissionários de diferentes setores relatam que a movimentação continua fraca e que as melhorias feitas até agora não foram suficientes para atrair o público de volta ao espaço, que já foi um dos principais centros de compras populares da capital.
Entre os principais problemas apontados pelos comerciantes estão a insegurança, a falta de estacionamento, as dificuldades de acesso causadas pelas obras inacabadas e a falta de informação ao público sobre o funcionamento do mercado. Muitos clientes, segundo os vendedores, sequer sabem que o espaço está em funcionamento total, o que tem afetado diretamente o fluxo e, consequentemente, o faturamento.

Arnaldo da Carne, que atua na área de frigorífico, afirma que a estrutura física realmente melhorou, mas isso ainda não se refletiu em aumento nas vendas. “Estavam fracas e não melhorou em nada. Até agora não. Melhorou em si a limpeza do mercado aqui nessa parte da carne. Tá mais bonito, mais amplo”, relata o permissionário.
No setor de artesanato, a realidade é ainda mais difícil. A permissionária Michele Alves da Cruz conta que o fluxo de pessoas caiu bastante desde o início das obras. Segundo ela, a antiga entrada facilitava o acesso dos clientes ao setor, mas agora é preciso fazer um verdadeiro "circuito" dentro do mercado para encontrá-lo. “Abaixou muitas vendas. Antigamente era bem melhor. Nunca finalizaram a reforma, aí fica difícil as pessoas entrarem por esse local aqui do artesanato. Tinha uma entrada aqui que era mais fácil de acessar, agora estão entrando pelo outro lado”, explica.

Já Amélia Borges, que vende grãos e produtos de mercearia, aponta a insegurança como um dos principais entraves para o retorno do público. “As pessoas são muito inseguras quando vêm pra cá. Algumas são roubadas, e quem é roubado uma vez não vai vir de novo. E quem são os clientes aqui? São as pessoas da terceira idade. Elas ficam tudo com medo de vir de novo”, afirma.
Amélia também destaca a falta de vagas para estacionamento e a fachada inacabada como pontos críticos: “Muita gente roda aqui e não acha onde estacionar. E tem essa reforma toda que deixa mais difícil saber que o mercado tá funcionando. Já tem um ano que a gente voltou pro ponto de origem, e muita gente ainda nem sabe”, finaliza.

Enquanto a revitalização não é concluída e os desafios de segurança e mobilidade persistem, permissionários seguem enfrentando um cenário de vendas em queda, esperando que as mudanças em curso tragam, enfim, reflexos positivos para o comércio local.
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