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Carbono Oculto: placas com suspeita de fraude apreendidas no Piauí seguem para perícia

A Operação Carbono Oculto 86 foi deflagrada, pela Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), no dia 5 deste mês.

Placas eletrônicas, apreendidas durante Operação Carbono Oculto 86 serão encaminhadas para análise no laboratório do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), da Bahia. A operação foi deflagrada, pela Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), no dia 5 deste mês.

De acordo com Júnior Macedo, diretor-geral do Imepi, é possível que essas placas estavam adulteradas para que a bomba abastecesse menos do que estava informando no painel. O Governo do Piauí, deu informações de que 46 placas eletrônicas e 47 pulsers apresentaram comportamento atípico.

Foto: Divulgação / Governo do PiauíPlacas com suspeita de fraude
Placas com suspeita de fraude

O diretor-geral explicou o que as investigações mostraram sobre os postos de combustíveis: Com o trabalho de inteligência dos órgãos envolvidos e a expertise dos nossos fiscais, foi possível verificar que, além da bomba baixa, alguns desses postos estavam possivelmente usando placas adulteradas para enganar a população ao abastecer”.

Ele acrescentou ainda que a maioria dos postos envolvidos na Operação Carbono Oculto “são reincidentes em práticas que lesavam os consumidores”.

Os materiais devem seguir para análise da perícia, após a catalogação com identificação, no laboratório credenciado do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro).

Com a identificação de 49 postos de combustíveis do Piauí, Maranhão e Tocantins que agia em parceria com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a Operação Carbono Oculto 86 identificou que a infiltração no setor já movimentava mais de R$ 5 bilhões em todo o país. Contavam, somente no Piauí, com R$ 300 milhões em empresas.

Denuncias, em caso de irregularidade, podem ser realizadas por meio do aplicativo Fala Consumidor ou WhatsApp, através do número (86) 99456-1921.

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