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“Esse rombo não existe”, diz Dudu sobre déficit bilionário da Prefeitura de Teresina

De acordo com o vereador, as informações apresentadas pela atual administração não condizem com a realidade

O vereador Dudu Borges (PT) afirmou, durante entrevista, que a avaliação preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Déficit Bilionário aponta que o susposto rombo de quase R$ 4 bilhões nos cofres da Prefeitura de Teresina não existe. Segundo ele, os valores apresentados somam cerca de R$ 1,8 bilhão referentes a empréstimos e dívidas, a maioria contraída da gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa.

De acordo com o vereador, as informações apresentadas pela atual administração não condizem com a realidade.  “Uma coisa eu já digo de pronto, não existe esse rombo. Foi uma cortina de fumaça jogada. Entre empréstimos e o IPMT, que somam R$ 1,8 bilhão, nada disso é ilegal”, disse.

Foto: Letícia Dutra/ ViagoraVereador Dudu Borges (PT)
Vereador Dudu Borges (PT)

Segundo o parlamentar, parte dos empréstimos citados foi contratada em gestões anteriores a Dr. Pessoa, enquanto a dívida do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina (IPMT), estimada em R$ 501 milhões, é resultado de parcelamentos antigos e, atualmente, seria administrável.  “Existe essa despesa, mas ela é administrável. Como todo instituto de previdência do mundo, tem problemas, mas hoje é superavitária”, declarou.

Dudu Borges também declarou que a CPI solicitou informações sobre contratos terceirizados de setembro de 2024 a julho deste ano, a fim de verificar a evolução durante o período eleitoral e após a mudança de gestão. “As empresas responsáveis pelo déficit de R$ 226 milhões são as mesmas. Então, essa narrativa cai por terra”, afirmou.

O vereador destacou ainda que o colegiado pretende auditar um empréstimo recente de R$ 500 milhões contratado junto ao Banco do Brasil. “Vamos pegar contratos, auditar e fazer questão de verificar, em cada zona da cidade, se o que foi pago foi realmente executado conforme o previsto e se os insumos utilizados eram pertinentes. Vamos pedir o acompanhamento do Tribunal de Contas do Estado”, explicou.

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