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Número de pessoas vivendo em união conjugal no Piauí aumentou, aponta IBGE

O IBGE considera como “união conjugal” tanto os casamentos formalizados no civil ou religioso quanto as uniões consensuais, com ou sem registro em cartório.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados do Censo Demográfico 2022, com foco nas estatísticas sobre nupcialidade e família. O levantamento revela mudanças significativas na estrutura conjugal da população piauiense, que refletem diretamente nas dinâmicas de fecundidade, mortalidade e migração no estado.

De acordo com o Censo, a proporção de piauienses com 10 anos ou mais vivendo em união conjugal aumentou de 48,62% para 50,12% entre 2010 e 2022, um crescimento de 1,5 ponto percentual. O IBGE considera como “união conjugal” tanto os casamentos formalizados no civil ou religioso quanto as uniões consensuais, com ou sem registro em cartório.

Foto: DivulgaçãoIBGE
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Segundo os dados do IBGE, um outro destaque do estudo é o crescimento das pessoas que já viveram em união, mas não vivem mais, passando de 12,49% para 16,98%, um aumento de 4,49 pontos percentuais em 12 anos. Apesar disso, o Piauí apresentou a quarta menor proporção do país nesse grupo, o que demonstra um cenário de estabilidade conjugal acima da média nacional.

Em contrapartida, houve uma redução no número de pessoas que nunca viveram em união conjugal, que caiu de 38,89% para 32,9%, uma diminuição de 5,99 pontos percentuais. Mesmo assim, o estado ainda figura entre os cinco com maiores índices de pessoas solteiras no Brasil, ocupando a quinta posição no ranking.

Conforme os dados, no cenário nacional, os dados do IBGE indicam que a proporção de brasileiros com 10 anos ou mais vivendo em união conjugal subiu de 50,1% para 51,3% entre 2010 e 2022, um crescimento de 1,2 ponto percentual. Todos os estados registraram aumento nesse indicador, com exceção do Rio de Janeiro, que apresentou uma leve redução de 0,2 ponto percentual.

Os maiores índices de pessoas vivendo em união conjugal foram observados em Santa Catarina (58,4%), Rondônia (55,4%) e Paraná (55,3%). Já as menores proporções ficaram com Amapá (47,1%), Distrito Federal (47,7%) e Amazonas (48,1%).

Em nível nacional, também houve crescimento na proporção de pessoas que já viveram em união conjugal, que passou de 14,6% para 18,6%, e redução das que nunca se casaram ou viveram em união, de 35,4% para 30,1%.

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