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Teresina dobra número de empresas ativas em 10 anos

O aumento do mercado consumidor, o ambiente favorável para negócios e uma nova onda de empreendedores formais estão entre os motivos que impulsionaram esse avanço.

Dados da Receita Federal informam que Teresina mais que dobrou o número de empresas ativas na última década. Em 2025, eram 46 mil, hoje passa de 94 mil. O aumento do mercado consumidor, o ambiente favorável para negócios e uma nova onda de empreendedores formais estão entre os motivos que impulsionaram esse avanço.

Dalvisangela Carvalho saiu de Chapadinha (MA) para viver e empreender na capital piauiense com artesanato sustentável. Ela produz peças de eco-craft feitas com garrafas reaproveitadas de cajuína que são levadas para outros estados e até para outros países.

Foto: Divulgação/ Governo do PiauíEmpresas de Teresina tem aumento na última década
Empresas em Teresina tem aumento na última década

“A sustentabilidade é um pilar na nossa empresa e, dessa forma, a gente vai trazendo um pouco mais de economia circular aqui para o Piauí também”, pontuou.

No Centro da cidade, a Casa do Queijo foi fundada em 1970 pelo seu Milton, e hoje, seu filho José Luiz mantém o funcionamento da loja. Que começou vendendo queijo e carne de sol, hoje possui mais opções no cardápio. “Hoje temos uma variedade razoável de cachaças e licores, além de linguiça caseira, castanhas, um produto que tem muita procura”, falou.

Os empreendedores Ítalo e Marcelo decidiram transformar expressões e ícones piauienses em produtos, unindo design e identidade cultural. “Queremos exaltar a cultura piauiense e levar um pedacinho de Teresina para o mundo. É também um abraço para quem está longe e sente saudade”, disse Ítalo. E complementou ainda dizendo que conquistam clientes locais e turistas, com produtos que possuem estampas que homenageiam a jandaia do sol, o ipê e a cajuína.

Segundo a analista do Sebrae, Izabella Muller, o aumento do número de empresas em Teresina tem diversas causas. Entre elas, o interesse crescente dos teresinenses em empreender de forma legalizada. “Com a pandemia e a crise, muitas pessoas apostaram mais no próprio potencial empreendedor, buscando transformar ideias em renda e autonomia”, destacou.

Por: Kauwany Araújo

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