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Piauí se consolida como segundo maior produtor de mel do Brasil, aponta IBGE

Desde 2017 que o Piauí lidera a produção de mel no Nordeste e, desde 2022, o Estado ocupa o segundo lugar do Brasil.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (18), os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) referentes a 2024, que apontam o Piauí como o maior produtor de mel da região Nordeste e o segundo maior do país. No ano passado, o estado registrou produção de 8.614,2 toneladas, o que representa 12,79% do total nacional.

Segundo o levantamento, desde 2017 que o Piauí lidera a produção de mel no Nordeste e, desde 2022, o Estado ocupa o segundo lugar do Brasil. Apesar da liderança regional, o volume apresentou redução de cerca de 215 toneladas em relação a 2023, uma queda de 2,44%. No ranking nacional, o Paraná assumiu a primeira posição, com 9.823 toneladas (14,59%), ultrapassando o Piauí e o Rio Grande do Sul, que ficou em terceiro lugar com 11,97% da produção brasileira.

Foto: Divulgação / Governo do PiauíProdução de mel na Agricultura Familiar
Produção de mel na Agricultura Familiar

Conforme o IBGE, a produção de mel no Brasil chegou a 67,3 mil toneladas em 2024, um crescimento de 4,9% em comparação ao ano anterior e recorde no país. O avanço é atribuído a condições climáticas favoráveis e ao aumento da demanda por produtos naturais, tanto no mercado nacional quanto no internacional.

Ainda de acordo com o IBGE, o valor da produção também registrou crescimento. Pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão, um aumento de 11,4% em relação a 2023. Entre os estados, o Paraná liderou em faturamento com R$ 180,8 milhões, seguido pelo Rio Grande do Sul, com R$ 107,7 milhões, e pelo Piauí, que alcançou R$ 101 milhões.

Pedro Andrade, chefe da Seção de Pesquisas Agropecuárias do IBGE no Piauí, destacou sobre a diferença no valor da produção entre o Rio Grande do Sul e o Piauí.

“O maior valor da produção de mel do Rio Grande do Sul em relação ao valor observado no Piauí, apesar da diferença na quantidade produzida, deveu-se ao fato de no Rio Grande do Sul o produto ter apresentado um melhor valor pago ao produtor do que no Piauí”, explicou.

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