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Teremos muitos desafios no futuro, diz secretário de Fazenda do Piauí sobre cenário econômico

A declaração de Emílio Júnior foi nesta segunda-feira (23), durante prestação de contas na Alepi.

O Secretário de Fazenda do Piauí, Emílio Júnior, afirmou nesta segunda-feira (23) que a perspectiva em relação ao cenário econômico no Piauí é de muitos desafios no futuro. A declaração ocorreu durante a prestação de contas, referente ao primeiro quadrimestre de 2025, do Governo do Estado, na Assembleia Legislativa do Piauí, (Alepi).

“Estamos percebendo que teremos muitos desafios no futuro. Mais uma vez, o Banco Central nos surpreendeu com o aumento da Selic (taxa) com mais 0,25%, indo assim a 15%. Cada 0,25% desse são 20 milhões a mais de aumento de serviço da dívida, o que faz com que você comprima, tenha uma repressão nos gastos com investimentos, às vezes de custeio, por conta de você ter que pagar essa questão do serviço da dívida.”, disse o secretário.

Foto: Gabriely Corrêa/ ViagoraSecretário Emílio Júnior
Secretário de Fazenda do Piauí, Emílio Júnior.

O secretário comentou também sobre como o Piauí fechou o primeiro quadrimestre deste ano, e disse que o ano está difícil tanto em relação à economia mundial, quanto no Brasil, mas, segundo ele, o Piauí tem se destacado positivamente.

“Em relação a alguns limites, a gente (o Piauí) chegou a cumprir todos. Estamos aqui justamente para pedir também o apoio dessa Casa, pois está sendo e vai continuar sendo um ano muito difícil, tanto na economia mundial, quanto no Brasil, mas o Piauí tem se destacado. Esperamos com bastante confiança que possamos trabalhar para que o Estado do Piauí passe por essas dificuldades com o menor trauma possível”, afirmou Emílio.

O gestor finalizou dizendo que, apesar da mais nova alta da taxa Selic pelo Banco Central, é necessário requerer novos empréstimos por parte do Governo do Estado visando novos investimentos.

“Como já estão na programação do governo, entendemos que se deve continuar (com novos empréstimos). Até porque, viemos analisando também os principais indicadores. A questão dos empregos, da inflação que não está num patamar extremo. Entendemos que o Banco Central está sendo muitas vezes conservador diante do que está acontecendo. Então, vamos esperar que a partir deste momento se possa ter rodadas de negociações nas reuniões do Copom, de forma que se possa trabalhar na redução da taxa Selic”, concluiu Emílio.

Por Gabriel Prado

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