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Promotora investiga prefeito de Geminiano por contrato de R$ 457 mil com empresa Contrak Terceirização

O procedimento preparatório foi assinado pela promotora de justiça Karine Araruna Xavier.

O Ministério Público Estadual está investigando possíveis irregularidades na Concorrência Eletrônica nº 001/2025 realizada pela prefeitura de Geminiano, administrada pelo Jailson Campos (PSD), que resultou na contratação da empresa Contrak Terceirização e Locações Ltda por R$ 457.158,50 (quatrocentos e cinquenta e sete mil, cento e cinquenta e oito reais e cinquenta centavos) com vista a execução de recuperação de estradas vicinais na zona rural. O procedimento preparatório foi assinado pela promotora de justiça Karine Araruna Xavier, da 1ª PJ de Picos, e visa apurar possível violação a competitividade e isonomia no procedimento licitatório.

Chegou ao conhecimento da promotoria que a licitação apresenta indícios de possível restrição à competitividade, fragilidade na análise de capacidade técnica da empresa vencedora e risco de irregularidades na execução contratual, situações que podem configurar ato de improbidade administrativa.

Além disso, é necessário verificar a regularidade formal e material do certame, a execução física e financeira do contrato nº 022/2025 e o cumprimento dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Contrato foi objeto de reportagem do Viagora

No dia 17 de junho desse ano, o Viagora publicou reportagem sobre o contrato fechado entre o Município de Geminiano e a empresa Contrak Terceirização.

Na ocasião, foi revelado também que a empresa já vem sendo investigada pelo MPPI por suspeita de irregularidades em contrato celebrado com a prefeitura de Inhuma no valor de R$ 6.417.000,00 (seis milhões e quatrocentos e dezessete mil reais).

Outro lado

A reportagem procurou o gestor para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria o prefeito não atendeu as ligações e não respondeu os questionamentos encaminhados através do WhatsApp.

A Contrak Terceirização e Locações Ltda também foi procurada para falar sobre o caso, os questionamentos foram encaminhados através do WhatsApp para o setor jurídico da empresa que informou que iria verificar, mas até o fechamento da reportagem, não obtivemos resposta.

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