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Empresários são presos em operações da PF contra esquemas na Sesapi e FMS

O delegado da PF, Murilo Matos, concedeu entrevista coletiva e explicou que as investigações são realizadas desde 2024 e identificaram um prejuízo decorrente de contratos supostamente irregulares.

Dois empresários foram presos temporariamente durante as operações da Polícia Federal OMNI e Difusão, deflagradas na manhã desta terça-feira (30). A ação conjunta teve o objetivo de combater esquemas criminosos que movimentaram milhões de reais em contratos da área da saúde no estado, envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) e a Fundação Municipal de Saúde (FMS).

O delegado da PF, Murilo Matos, concedeu entrevista coletiva e explicou que as investigações são realizadas desde 2024 e identificaram um prejuízo decorrente de contratos supostamente irregulares.

Foto: Gabriely Corrêa/ ViagoraDelegado Murilo Matos
Delegado Murilo Matos

“A gente traçou a estratégia de iniciar mais pelas empresas e agora, com a apreensão e a análise do celular, possivelmente vamos identificar a participação de algum servidor”, afirmou.

Ainda conforme o delegado, a medida cautelar foi motivada pelos indícios de que os suspeitos estariam praticando o crime de ocultação de ocultação de capital.

“Principalmente ocultação do capital ali que está sendo desviado e reiteração criminosa. Os contratos investigados ainda estão em andamento, dando contemporaneidade, que é um dos principais requisitos para prisão hoje em dia”, explicou.

O superintendente da Controladoria-Geral da União (CGU), Hélio Benvindo, explicou como funcionava o esquema criminoso. “É óbvio que o processo é em segredo de justiça, mas a gente pode dizer que organizações se usavam de estrutura de empresas para se beneficiar financeiramente algumas pessoas físicas ligadas a organizações que tinham contrato relacionado à área de saúde”, declarou.

Foto: Gabriely Corrêa/ ViagoraSuperintendente da CGU, Hélio Benvindo
Superintendente da CGU, Hélio Benvindo

Com as apreensões de veículos luxuosos, além de dinheiro em espécie, incluindo dólares, e celulares, as autoridades irão analisar os materiais apreendidos para identificar a participação de mais suspeitos no esquema.

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